O
comentário do anónimo no texto abaixo é tão interessante, que até o coloquei
sobre a forma de interrogação e quero dar destaque à resposta que tenho
para dar.
Não sei
se este comentário é uma real dúvida, ou uma conclusão final, ou até uma
picardia de alguém que apoie o ex-treinador, mas para qualquer um dos casos a
resposta que tenho para dar é muito simples e sem espaço para duvidas.
O
ex-treinador não tinha razão nenhuma, porque:
Eu falo
da falta de 3 a 5 jogadores e com a saída do ex-treinador saíram 8 atletas.
Eu falo
da falta de dois bons jogadores e com o ex-treinador saíram 2 internacionais
sub-21 e 3 (se não estou em erro) sub-18. Um deles era GR.
O
ex-treinador dizia que tinha um plantel fraco e desde que ele saiu há um
jogador que se tornou no melhor marcador da equipa - Daniel Neves - tinha 0
Golos quando o ex-treinador saiu.
E já que
falo disto aproveito para dizer que era bom que esses bons jogadores que faltam
também fossem internacionais. Não será fácil certamente.
O
ex-treinador teria, aparentemente, um plantel mais fraco que os anterior, mas
também tinha a permanência mais facilitada do que nos anos anteriores.
O que vou
escrever agora pode ser verdade ou não, mas a mim cada vez mais me parece que o
ex-treinador não tinha o plantel que queria e pensou que mais valia subir, ou
tentar o Caxinas levando bons jogadores com ele para lá, do que arriscar-se a
manchar o seu nome com uma descida ou despedimento. Para esse plano o
ex-treinador teria que sair o quanto antes, já que depois de alguns jogos,
julgo que 10, pelo Rio Ave os jogadores já não podiam jogar pelo Caxinas (isto
segundo o antigo regulamento) e a saída de Eskerda veio mesmo a calhar.
Isto está
longe da verdade? É possível, mas a falta de transparência e o que o caminho que
o ex-treinador tomou depois da saída permitem-me pensar isto. Ainda que esse
caminho fosse natural já que ele é coordenador do Caxinas, mas esse facto
também pode dar mais força à teoria.
O tema do
protocolo está a entrar na sua parte final e infelizmente os mais desconfiados
na altura parecem ter razão. Eu sempre fui a favor da fusão, mas não desta
forma. Sempre disse que se devia ter fundido as estruturas na sua plenitude,
com ambos os nomes, emblemas e cores, para assim o Caxinas chegar à primeira
divisão nacional de futsal tal como os pergaminhos da sua formação o merecem e
para que o Rio Ave pudesse entregar a formação, que passou a ser obrigatória,
em Vila do Conde a quem percebe dela. O Rio Ave "ganhava" formação e
o Caxinas que estava nos distritais "ganhava" a primeira divisão.
Assim alguém não quis.
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