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02 novembro 2014

Miguel Ribeiro pode não ter razão e não nos fica bem (atualizado)


   Antes de mais quero deixar bem claro que aprecio e muito o trabalho de Miguel Ribeiro. Hoje em dia quando se fala de eleições eu pondero em Miguel Ribeiro. Primeiro porque tem muita qualidade e segundo porque ASC pode não querer continuar. O problema será ele não ser um rioavista de gema, mas pode ser um facto ultrapassado. Hoje em dia fala-se de SAD para o Rio Ave e no caso do Estoril vemos alguém que veio do Brasil gerir o Clube de forma exemplar.
  Miguel Ribeiro só quererá o melhor para o Clube e quando se arrisca ao publicar tais imagens não o fará de ânimo leve. A sua intenção seria a melhor, mas quando protestamos temos que saber o que estamos a fazer.
  O blogue Rioavistas adiantou-se a mim na explicação do problema, mas eu vou tentar trazer algo mais recorrendo às imagens do próprio Miguel Ribeiro, colocando algumas questões:

1- A BenficaTV consegue “torcer” a linha da pequena área?
2- Já repararam o quão torta está em relação à linha da grande área?
3- Quantas “tiras de relva” conseguem contar na parte de baixo da imagem e quantas contam na de cima (só na imagem com a linha preta)? 4 contra 6? Como é possível?

  Das minhas aulas de EVT tinha uma pequena noção da perspectiva cavaleira, mas não me sentia confortável para a explicar por isso fui pesquisar.
  Para explicar a questão das linhas “tortas” deram o exemplo dos caminhos de ferros:
http://www.aceav.pt/blogs/sentachora/Lists/Fotografias/railroad.gif

  Estão a ver. As linhas juntam-se num ponto que se chama ponto de fuga.
  Todas as linhas que se possam desenhar no campo de futebol, quando prolongadas juntam-se  também num único ponto, o ponto de fuga. O que se segue também pode depender da posição da cãmara, mas a linha do centro da imagem é a unica completamente perpendicular à linha horizontal da imagem e quando mais para a direita ou esquerda, mais “torta” será a linha. A imagem tem que estar fixa. Atenção, se fizermos um zoom ou se deslocarmos a imagem a tal linha perpendicular deixa de estar no centro.
  O que me pareceu que Miguel Ribeiro fez foi um Zoom na imagem, e o traçar de uma paralela à linha da área.
  Mas descansem todos os rioavistas mais fervorosos, porque podemos ter razão e a linha estar torta, só que não é assim que se prova. Para provar que a linha está torta temos que prolongar a linha da pequena área e a linha da grande área por exemplo. Estas vão formar o tal ponto de fuga. Depois, para fazer a linha do fora de jogo temos que traçar uma recta que passe no ponto de fuga e na bola. Assim teremos a nossa linha de fora de jogo como na imagem que se segue, embora aqui se tenham guiado pelo corte que não é tão fiável (e aparentemente está errado - mas também pode estar manipulado - é preciso um rigos milimétrico para obter a verdade)
  Miguel Ribeiro pode ter feito isto e assim terá razão. Se sim devia ter mostrado o processo.
  Mas há mais maneiras de termos razão:
1- A linha foi colocada na altura do passe?
2- O que expliquei antes funciona no papel. Ninguém na realização anda a fazer isto no papel. Então como fazem? Não sei, mas agora até gostava de saber.
3- Será um método informático certamente, mas quem atesta a sua credibilidade? Quando se fala muito em vídeo árbitro esta pergunta ganha ainda mais força.
  A Miguel Ribeiro queria deixar o conselho de se informar com alguém que perceba do assunto, e faça a verificação, para depois voltar à carga com razão inequívoca ou uma rectificação. Miguel Ribeiro tem feito um excelente trabalho e mostrou uma coragem grande. Uma pessoa assim não merece ficar colado a um erro provocado pelo fervor das emoções.

Nota: sinceramente não fiz o teste e acho que não vou fazer porque não nos leva a lado nenhum, mas se alguém quiser fazer e depois enviar…

3 comentários:

Renato Sousa disse...

Duvido que tenha sido Miguel Ribeiro a fazer a imagem. Não vi mas suponho que terá simplesmente partilhado de outra fonte.
Relativamente às linhas ainda há o detalhe que devido à distorção causada pelas lentes, pode-se chegar a ver linhas que na realidade são rectas, terem uma ligeira curvatura nas imagens.

Paup Silva disse...

O mais grave nem é se está ou não fora de jogo. Mais grave é perceber que o fiscal não foi honesto, e não agiu em consciencia. Agiu por intuição. Impossível ajuizar aquele lance na posição (atrasada) em que se encontrava.Também sabemos todos que, caso o ataque fosse benfiquista, a "intuição" do fiscal certamente seria outra. Há ainda quem reclame e nem entende por que razão se fez tanto alarido se, na verdade, o fiscal até acertou!!!! Para esses respondo; "... não têm a mínima noção do conceito de honestidade e consciencia.." E até diria, que, se por ventura o fiscal deixasse o lance seguir, aí, os benfiquistas, e alguns apoiantes daquele juiz, já reclamariam que o golo teria sido mal validado devido ao seu mau posicionamento. Daí que, o erro de colocação deve ser condenado independentemente da sua decisão acertada ou não.

s.oliveira disse...

"...se por ventura o fiscal deixasse o lance seguir, aí, os benfiquistas, e alguns apoiantes daquele juiz, já reclamariam que o golo teria sido mal validado devido ao seu mau posicionamento..."

ora nem mais