No último jogo o Rio Ave de 2015/2016 igualou a sua melhor marca de vitórias. Foram 13 em 81/82 e 82/83, mas quando o campeonato tinha apenas 30 jornadas. Agora com 34 jornadas levamos 45% de vitórias ao passo que nessa época conseguimos 42% de vitórias-
Quanto aos golos faltam 4 para bater os 43 de 82/83. Será já em Arouca? Contudo os 1.38 desta Golos por jogo deste jogo ainda estão longe dos 1.43 dessa época.
E este registo vem coroado de uma grande vitória. Aquela a que se costuma chamar sem espinhas. Não porque o Vitória não tenha dificultado as coisas, mas sim porque o Rio Ave as tornou muito fácil. Entrou no jogo a ganhar, ampliou para ganhar segurança, sofreu para levar o resultado para o intervalo e na segunda parte controlou o jogo de forma quase perfeita. A grande vitória do Rio Ave vem carimbada no facto de termos evitado o chuveirinho e o aperto final habitual destas situações.
Nota: Para o árbitro uma nota muito negativa. Exibição muito podre de um árbitro incapaz de manter um critério uniforme durante todo o jogo e mal auxiliado.
Homem do Jogo: Edimar
O lateral brasileiro foi fundamental no sector defensivo da equipa. Ofensivamente não produziu tanto, mas foi fundamental ao evitar um Golo auxiliando Cássio e ainda fez um punhado de cortes providenciais, alguns já dentro da grande área. A somar a isto demonstrou pensamentos ofensivos ao esbarrar uma bola na barra que daria em grande Golo. Curiosamente já no jogo anterior um lateral, Lionn, havia sido, na minha opinião, o melhor em campo.
Dos restantes destaque para toda a equipa. Praticamente todos estiveram a um grande nível. Cassio comandou bem toda a área e evitou os Golos adversários.
Lionn faz mais uma assistência e assume um posto interessante nessa classificação, podia ser ele o melhor em campo. Marcelo e Roderick anularam todo o eixo central do ataque do Vitória.
Wakaso secou quase por completo Otávio, dobrou colegas e ainda construiu bem o ataque. Vê um amarelo muito injusto na minha opinião porque em abono da verdade coloca a bola no sítio da falta.
Tarantini encheu o meio campo, esteve praticamente em todo o lado, por vezes discreto, não deixou de ser muito eficiente. Pedro Moreira vez um jogo muito semelhante, talvez mais discreto ainda, mas muito competente na primeira barreira de pressão ao portador da bola.
No ataque apareceram finalmente Heldon e Kuka, ainda que mais o primeiro que não se ficou só pelo penalti mas ainda cometem alguns erros na gestão da posse de bola quando perdem o tempo do passe e acabam sufocados pelo adversário.
Guedes foi mais uma vez preponderante, eficaz, eficiente, etc. Falhou algum Golo desta vez? Não me lembro. Gostava de o ver ser servido mais vezes naquele estilo de jogo.
Nos suplentes já vimos mais diferenças- Esta não é definitivamente a época de Ukra (muito intermitente, demasiado), já Yazalde e Kayembe cumpriram perfeitamente o que lhes foi pedido e naqueles minutos finais estiveram muito perto de aumentar a contagem.
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