Foi necessário mais tempo do que o habitual para digerir este
último jogo e os fatores são diversos.
A AMARGURA COM POSIÇÃO DA EQUIPA DE FUTSAL, A AUSÊNCIA DE
REFORÇOS, A DERROTA COMPROMETEDORA, E RECENTE ESTADO DE LOUCURA QUE SE VIVE.
A IMPOTÊNCIA DA FORMAÇÃO DO RIO AVE, COM RESULTADOS CADA VEZ MAIS
ESCASSOS FACE AO QUE NOS HAVIAM HABITUADO (o paradigma mudou e também estamos a
colocar os jovens em patamares mais competitivos, mas na hora H eles também
saltam fora e seguem para outras paragens)
E O FUTEBOL SÉNIOR QUE NÃO ATA NEM DESATA, NÃO TRÁS REFORÇOS, NEM
SAÍDA DOS EXCEDENTÁRIOS, NEM VITÓRIAS NEM GOLOS E AINDA É ATROPELADO PELA
COMUNICAÇÃO SOCIAL QUE TODOS OS DIAS COLOCA UM (OU O MESMO) JOGADOR NOUTROS
CLUBES.
SALVA-SE A EQUIPA DE SUB-23 "PROPRIEDADE" DA SDUQ, QUE
POR SUA VEZ É PROPRIEDADE DO CLUBE - IUPI...
Não me apetece comentar o encontro. Foi mau e ponto final. Não foi
espectacular, nem foi eficaz. Quer dizer... as 30 e muitas faltas do Feirense
foram bem eficazes.
Falta-nos capacidade de rasgar. Voltamos ao problema do "abre
latas" que tivemos em épocas passadas. Estamos sem capacidade de escachar
as defesas adversárias. Este jogo não foi diferente.
E O OPTIMISMO DE UM PESSIMISTA CONFESSO? Depois de muito pensar e
de querer sair desta depressão...
1 - O mister já identificou, porque o reconheceu na conferência de
imprensa que o Rio Ave não disponibilizou, o problema da falta de intensidade
no ataque, marcada pela falta de velocidade (eu acrescento: de execução - não
se trata de correr).
2 - Não sofremos Golos pela primeira vez em muitas e muitas e
muitas jornadas (até sofremos golo do Torreense - só não se safou o bravo
Silves, a equipa amadora da distrital do Algarve que teve que fazer centenas de
kms de autocarro para defrontar a nossa equipa - a Festa da Taça - se os
jogadores adversário podem ficar contentes por pisar um campo da 1ª Liga, ao
menos que os prémios cheguem para as despesas)
3 - Na falta de um jogador capaz de desequilibrar no um para um, o
mister mostra trabalho no "abre latas" colectivo da bola parada.
Desde que chegou teremos estado mais vezes perto de marcar de livre indirecto e
canto do que em toda a fase anterior da época (com excepção do tal bravo
Silves). Estou curioso para ver o que o mister vai fazer com Gelson Dala (estou
cada fez mais rendido ao seu potencial - pena não ser nosso jogador e assim não
poder jogar na nossa equipa quando estiver a um grande nível).
3 pontos positivos, num jogo que só rendeu um ponto.
Parece-me que a europa, enquanto objectivo, está perdida. Assim,
há que libertar os jogadores desse fardo e observar (capitão Tarantini) que a
equipa está mais perto da linha de água do que do 5º posto. Talvez dê para lá
chegar, mas já dependemos muito de terceiros.
Mas o Rio Ave não acaba aqui. Da mesma maneira que na época passada
conseguimos algo de muito bom e este ano estamos a passar mal, em Julho tudo
começará do zero. É hora de também começar a preparar a próxima temporada e
lançar as bases para impedir o 6 treinador em 4 temporadas (Capucho, Castro, Cardoso,
Gomes e Ramos) porque está à vista o resultado destas trocas constantes e
arranques "em cima do joelho". |
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