Logo no 1º momento formulei uma opinião - a primeira
Mas manda a prudência que se realize um período de
análise e reflexão, principalmente quando se exerce a opinião publicada e/ou
quando se pode colocar em causa bondade e competência de terceiros. Além disso,
neste contexto estão em causa as vidas de quem está sobre e sobe a bancada.
Passados cerca de três dias, saídos os comunicados,
lidas as notícias, ouvidos os silêncios, avaliados os comentários de terceiros
(em que por vezes sobressai algo que pode ser uma informação interna) e
realizadas as montagens e desmontagens de diversas teorias, eis que retiro as
minhas conclusões.
Infelizmente, apesar de passados três dias, quem
de direito ainda não conseguiu proceder ao esclarecimento cabal dos adeptos e,
principalmente, pagantes. Toda a injustiça que aqui possa ser esplanada terá
base no silêncio alheio.
1. Isto tinha mais graça se não estivéssemos
sobre o "Comando" de alguém que se elevou na sociedade, com um estatuto
cimentado, por meio da sua atividade de Empreiteiro. A este soma-se uma equipa com Presidente Adjunto
e Vice-Presidentes que pertencem à Direção sobre a condição de Engenheiros (assim consta no sítio do RAFC) inscritos nas respetivas Ordens - ainda que não pertençam ao colégio de Civil, devem ter sensibilidade para a temática dos Planos de Manutenção e Intervenções Preventivas.
2. No meu entender, perante os silêncios
demonstrados e perante a ausência de um esclarecimento cabal de que tais
problemas apareceram de forma repentina, estamos perante um ato de falta de
zelo. Ou seja, era conhecido, era de desconfiar, mas esperou-se pelo ano em que
surgisse o parecer negativo (ou não positivo) para se tomar providências.
Relembro que a necessidade imperativa de realização de obras naquela bancada nunca foi
anunciada.
3. Não é conhecido o parecer, pelo que não o
podemos avaliar tecnicamente. Não conhecemos as causas, nem as possíveis
consequências ou as medidas de correção. Infelizmente, muito menos serão os
relatos de adeptos e sócios sem formação académica e/ou sem hipótese de
realizar um trabalho sério, que deveremos ter em conta. Note-se que estes nos
merecem muito respeito pelo olhar atento e preocupado que outros parecem não
revelar (revelam? Não ouvimos ninguém falar!).
4. Qual é a real cota parte de culpa dos
responsáveis pelo Estudo? Há quem ache que não tem assunto fazer o estudo em
cima da data de arranque da época. Concordo! Mas será que assim foi? Ou será
que o estudo só ficou concluído agora? E se só ficou concluído agora, deve-se
há negligência da data do pedido ou há negligência do atraso do(s)
elaborador(es)? Há quem afirme que foi pedido à muito tempo. Mais uma vez
agradece-se o silêncio dos interessados para com os interessados.
5. Os prazos indicados para a resolução do
problema também são muito caricatos. Com um prazo de semanas para o próximo
jogo caseiro e coincidente com os meses tradicionais de férias levantam-se duas
hipóteses. Ou o problema é de fácil resolução, mas não quiserem comprometer a
segurança dos espectadores, o que dever ser respeitado. Ou, sendo o problema
sério, a bancada será inutilizada e a contabilidade da ausência de receitas
iniciou. O custo desta “brincadeira”, desta falta de zelo, será = ao custo da
obra + perca de receitas.
6. Os silêncios trazem outra questão pertinente.
É certo que os comunicados abordam a temática dos jogos da equipa A, mas os
verdadeiros rioavistas já foram mais longe: Quais são as atuais condições para
toda a formação?
Passaram-se três dias e acredito que as pessoas
estejam agora preocupadas e a discussão sobre o rumo a dar seja intensa, mas em
três dias apenas vimos um comunicado conjunto relativo ao jogo e um comunicado
do Rio Ave - SDUQ relativo à bilhética.
Passaram três dias e não vimos nenhum comunicado
do Rio Ave – Clube, relativo ao estado do seu património (a bancada).
Assim conclui-se:
Ou o assunto não é sério.
Ou o Rio Ave Futebol Clube não é sério.
Ou os sócios do Rio Ave Futebol Clube não são
levados a sério.
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