Publicação em destaque

SE É RIOAVISTA OU VILACONDENSE.. PREENCHA ESTE QUESTIONÁRIO

Link do inquérito: https://forms.gle/fDcKA4DHSAqZSLkk8   Faz parte de um Plano de Markting para o Rio Ave FC que está a ser realizado por ...

12 agosto 2019

Do Estado de Choque à Preocupação

  Logo no 1º momento formulei uma opinião - a primeira
  Mas manda a prudência que se realize um período de análise e reflexão, principalmente quando se exerce a opinião publicada e/ou quando se pode colocar em causa bondade e competência de terceiros. Além disso, neste contexto estão em causa as vidas de quem está sobre e sobe a bancada.
  Passados cerca de três dias, saídos os comunicados, lidas as notícias, ouvidos os silêncios, avaliados os comentários de terceiros (em que por vezes sobressai algo que pode ser uma informação interna) e realizadas as montagens e desmontagens de diversas teorias, eis que retiro as minhas conclusões.
  Infelizmente, apesar de passados três dias, quem de direito ainda não conseguiu proceder ao esclarecimento cabal dos adeptos e, principalmente, pagantes. Toda a injustiça que aqui possa ser esplanada terá base no silêncio alheio.
    1. Isto tinha mais graça se não estivéssemos sobre o "Comando" de alguém que se elevou na sociedade, com um estatuto cimentado, por meio da sua atividade de Empreiteiro. A este soma-se uma equipa com Presidente Adjunto e Vice-Presidentes que pertencem à Direção sobre a condição de Engenheiros (assim consta no sítio do RAFC) inscritos nas respetivas Ordens - ainda que não pertençam ao colégio de Civil, devem ter sensibilidade para a temática dos Planos de Manutenção e Intervenções Preventivas.

    2.  No meu entender, perante os silêncios demonstrados e perante a ausência de um esclarecimento cabal de que tais problemas apareceram de forma repentina, estamos perante um ato de falta de zelo. Ou seja, era conhecido, era de desconfiar, mas esperou-se pelo ano em que surgisse o parecer negativo (ou não positivo) para se tomar providências. Relembro que a necessidade imperativa de realização de obras naquela bancada nunca foi anunciada.

    3.  Não é conhecido o parecer, pelo que não o podemos avaliar tecnicamente. Não conhecemos as causas, nem as possíveis consequências ou as medidas de correção. Infelizmente, muito menos serão os relatos de adeptos e sócios sem formação académica e/ou sem hipótese de realizar um trabalho sério, que deveremos ter em conta. Note-se que estes nos merecem muito respeito pelo olhar atento e preocupado que outros parecem não revelar (revelam? Não ouvimos ninguém falar!).

    4.  Qual é a real cota parte de culpa dos responsáveis pelo Estudo? Há quem ache que não tem assunto fazer o estudo em cima da data de arranque da época. Concordo! Mas será que assim foi? Ou será que o estudo só ficou concluído agora? E se só ficou concluído agora, deve-se há negligência da data do pedido ou há negligência do atraso do(s) elaborador(es)? Há quem afirme que foi pedido à muito tempo. Mais uma vez agradece-se o silêncio dos interessados para com os interessados.

    5. Os prazos indicados para a resolução do problema também são muito caricatos. Com um prazo de semanas para o próximo jogo caseiro e coincidente com os meses tradicionais de férias levantam-se duas hipóteses. Ou o problema é de fácil resolução, mas não quiserem comprometer a segurança dos espectadores, o que dever ser respeitado. Ou, sendo o problema sério, a bancada será inutilizada e a contabilidade da ausência de receitas iniciou. O custo desta “brincadeira”, desta falta de zelo, será = ao custo da obra + perca de receitas.

    6.  Os silêncios trazem outra questão pertinente. É certo que os comunicados abordam a temática dos jogos da equipa A, mas os verdadeiros rioavistas já foram mais longe: Quais são as atuais condições para toda a formação?

 Passaram-se três dias e acredito que as pessoas estejam agora preocupadas e a discussão sobre o rumo a dar seja intensa, mas em três dias apenas vimos um comunicado conjunto relativo ao jogo e um comunicado do Rio Ave - SDUQ relativo à bilhética.
  Passaram três dias e não vimos nenhum comunicado do Rio Ave – Clube, relativo ao estado do seu património (a bancada).
  Assim conclui-se:
  Ou o assunto não é sério.
  Ou o Rio Ave Futebol Clube não é sério.
  Ou os sócios do Rio Ave Futebol Clube não são levados a sério.

Sem comentários: