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SE É RIOAVISTA OU VILACONDENSE.. PREENCHA ESTE QUESTIONÁRIO

Link do inquérito: https://forms.gle/fDcKA4DHSAqZSLkk8   Faz parte de um Plano de Markting para o Rio Ave FC que está a ser realizado por ...

05 fevereiro 2014

Muito bonito AVB mas...

  Acabo de ouvir a entrevista de André Vilas Boas e Duarte à Rádio Linear e não posso deixar de realçar um aspecto.
  Ambos os jogadores desafiaram/apelaram para que todos os vilacondenses comparecessem no estádio para dar apoio ao Rio Ave. Ambos os jogadores falaram das casas cheias do passado, das épocas de Duarte e das últimas subidas de divisão e ambos disseram que é bem diferente uma casa cheia e que os atletas sentem a diferença.
  Várias vezes pensei em escrever sobre isto e até já tinha sido desafiado e penso que chegou a hora de o fazer.
  Alguém já reparou que somos praticamente invisíveis para a maioria dos jogadores do Rio Ave? (até na outra modalidade)
  A verdade é que a empatia entre jogadores e público tem dois lados: O público reconhecer o trabalho, esforço e dedicação dos atletas e os atletas retribuírem a presença e paixão pelo jogo por parte do público.
   Quanto aos tempos antigos, o orgulho na terra caiu e muito por culpa da paixão fácil das gerações mais novas pelos êxitos dos grandes. Discordâncias com as direcções e formas de actuar do clube também afastou muita gente. (eu que sou do Rio Ave prefiro-o assim, a lutar por tudo, mas muitos como têm dois clubes preferiam ter no Rio Ave ainda o "clube lá da terra")
  Quanto às ultimas casas cheias com entradas grátis. Eu sou contra as portas abertas, mas achei interessante os dois bilhetes por sócio até porque consegui fazer dois sócios. No entanto se quem for ao estádio não for no mínimo adepto do Rio Ave, apenas não passa de uma cadeira ocupada no recinto de um espectáculo. Muitos, no passado, foram mais longe e após entrarem de graça a única coisa que fizeram foi criticar a equipa e enervar e criar ansiedade em toda a bancada.

  Mas, voltando à atitude do clube e atletas:
  Hoje em dia, no Rio Ave, vemos um monte de atletas que mal encara a bancada de frente. Há jogadores que ao saírem nem se lembram de agradecer as palmas das bancadas que são muitas vezes o reconhecer do esforço do jogador.
  No final dos jogos todos têm uma pressa enorme de ir para o banho. Algumas vezes até ligam aos adeptos, mas sempre em último lugar. Cumprimentam adversários, arbitro, por vezes até reúnem no relvado. Todos são mais importantes do que os adeptos! Lá de vez em quando alguém se lembra - Alto lá, há gente na bancada depois do jogo acabar? Se calhar estão à espera de alguma coisa? - A questão é que muitos também pensam que a resposta é - Estão à espera para vaiar o arbitro.
  Coisas artificiais como "venha apoiar o Rio Ave" seriam muito mais eficazes se a atitude e comportamento do jogadores, equipa técnica e direcção acompanhasse.
  Até se entende que muitas vezes os atletas estão cansados e até correu mal o jogo, mas do banco para cima todos têm a obrigação de os lembrar.

  Engraçado é que a atitude das mesmas pessoas nos jogos fora de portas é totalmente diferente. Nos jogos fora de portas todos valorizam a presença dos adeptos e até chegam a cumprimenta-los. Qual é a diferença? Não somos todos adeptos? Não vamos todos apoiar o Rio Ave?
  Depois querem que os miúdos sejam do Rio Ave? Eles têm que ir aos jogos fora para ter algum reconhecimento.
  Pedem adeptos em casa, mas acabam sempre por se esquecer deles!

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo plenamente, e já reparei nisso há vários para cá. Só falta mesmo é os jogadores do RA festejarem os golos em direção á bancada errada... a do adeptos da equipe adversária.