Fomos
eliminados na 2ª eliminatória pela PRIMEIRA segunda vez consecutiva. No ano em que nos
apuramos à fase de grupos, entramos 15 dias mais tarde, na 3ª eliminatória.
Esta mão é demasiado cedo?
Também é verdade que nestas duas últimas
eliminatórias calhou-nos Slavia Praga e Jagiellonia
Bialystok, duas equipas muito fortes fisicamente, que apostam nesse facto e
atormentam o nosso jogar. Pouco diferente das equipas suecas.
A equipa evita entrar no mesmo jogo porque é mais fraca, porque
normalmente está mais subida no terreno e isso leva a mais amarelos e, ainda
mais importante, porque teme o jogo aéreo do adversário. O resultado é um jogo
completamente desproporcional em que saímos sempre a perder.
Não fomos suficientemente bons!
Temos que estudar melhor estes adversários. Há que conseguir alterar
este rumo, porque no fundo somos melhores.
Infelizmente a revolução do plantel também assumiu um peso muito grande.
Nesta partida as coisas estiveram bem melhores no panorama ofensivo, mas defensivamente
a equipa (não só a defesa) tem muito para melhorar.
Os melhores jogadores de uma equipa em formação não conseguiram bater a
melhor equipa em campo, que se mostrou mais capaz de levar a água ao seu moinho
e a eficácia que demonstraram é prova disso. Foram muito poucos os seus lances
em que houve descoordenação de movimentos.
Por fim, a cereja no topo do bolo, foi uma arbitragem que protegeu a
equipa mais fraca, talvez apoiado no conselho de não estragar o jogo com
expulsões. Contudo as leis de jogo não foram respeitadas e a equipa mais fraca
acabou por recorrer inúmeras vezes à sua última (e muitas vezes única) solução.
Faltas atrás de faltas, valeram um resultado de 8-24 (às quais se deveria somar
uma 10 ou 15 que ficaram por marcar)
Não houve, felizmente para o árbitro, influência direta no resultado. Tenho
dúvidas em apenas dois lances de possível penalti por carga excessiva. Contudo
houve uma enorme influência no desenrolar do jogo.
Sem comentários:
Enviar um comentário