Os jogos desfilam em catadupa
depois de uma longa paragem do campeonato. É bom? É mau? É o que é! É um
desafio que as equipas têm que superar revelando "novas"
competências.
Desde a última publicação fomos
brindados com uma vitória sofrida em Condeixa (reconhecido por Carvalhal), um
empate em Paços de Ferreira (merecido segundo Carvalhal), um empate com o
Moreirense (que até podia ter dado mais segundo Carvalhal) e uma derrota com o
Benfica (merecida segundo Carvalhal).
5 pontos em 12 possíveis;
2 pontos em 9 possíveis
porque o Condeixa era uma "obrigação";
2 em 7 se pensarmos que
ganhar ao Benfica é anormal.
Em qualquer dos cenário, o que
incomoda todos os rioavistas são os dois pontos que deveriam ser 6 ou 5 rumo à
Europa. Ou pelo menos 2 ou 4 se comparar-mos os pergaminhos, os planteis e
qualidade aparente. De que serve vencer em Alvadade se depois perdemos com o
Tondela, empatamos com o Paços e Moreirense? É a pergunta que me ocorre neste
momento menos positivo.
Num momento tão tristonho até
se desvanece a vontade de escrever...
Não quero com isto colocar em
causa o brio ou motivação dos nossos atletas. Neste momento não conspiro sobre
"peitos feitos" ou individualismos de "eu sou a estrela e vou
resolver". Infelizmente é o pensamento que me ocorre ao ver o comboio
europeu partir (está muito concorrido). E nos últimos anos o Rio Ave tem tido
estes problemas com as equipas menores.
Ora, se analisarmos os nossos
jogos, de quando somos equipas "menores", vejamos o que aconteceu.
Famalicão, Porto e Benfica desbloquearam o jogo (e até o garantiram) com
recurso à Bola parada. No dia de ontem o Porto voltou a desbloquear com uma
bola parada e o Sporting perdeu com o Todela numa bola parada.
A nossa bola anda muito mal
parada.
Se é verdade que à 9 jornada
apenas sofremos 2 golos de bola parada (não livre direto), não é menos verdade
que a nossa bola parada "indireta" tem sido muito pouco efectiva face
ao número de ocasiões que detemos. Esta questão além de não nos permitir
desbloquear certos jogos, ainda oferece um conforto aos adversários que
continuam a carregar sobre os nossos jogadores. Na hora do aperto não temem um
livre ou um canto.
Estas questões também pesam.
Perante um último jogo em que só duramos 45 minutos, e todos o sabem, prefiro
abordar esta temática. Na verdade começamos a perder com um canto e nós, com um
cantinho bem marcadinho podíamos ter batido o Paços e o Moreirense.
Sobre o mau momento deixo
algumas questões para quem tiver a oportunidade de as colocar ao mister.
- Este momento tem mais peso
físico ou táctico?
- Como vamos inverter este
momento?
- Quais são as condições
necessárias à Renovação do Contrato em favor de um projecto a longo prazo?
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