Ora bem, as ditas eleições...
Da Mesa da Assembleia:
Existe uma coisa chamada Estatutos, e quero acreditar que Amândio Couteiro
da Silva não os comprometeu. O cargo que assume é de tal importância, que um
erro desses (qualquer jurista presta esclarecimento num piscar de olhos) iria
manchar o seu "mandato" por completa displicência.
Ainda assim, não me parece promotor de uma eleição democrática a
marcação de uma eleição com apenas 14 dias. Não está em causa a seriedade de
ninguém (a promoção de uma ditadura/regime).
Todavia, sejamos sérios, dada a dimensão atual do Clube, não é
sensato preparar uma candidatura, proceder à sua apresentação e defesa neste
prazo manifestamente curto. Tal situação resulta numa ausência de ideias,
debate e escrutino. Isto, a meu ver, só empobrece o clube.
(talvez se exija uma revisão dos estatutos para o tema)
Dos candidatos (ou candidato):
Volvido o minúsculo prazo para apresentação de candidatura, existe
apenas um candidato, e fica agora claro que a coisa se ficará por aqui. Para
mim é uma péssima notícia existir apenas uma opção, é um sinal perigo para uma
possível falta de vitalidade da massa associativa.
Notas finais: Tudo o que apontei acima em nada justifica ou quer
promover a recusa da renovação de mandato do atual Presidente. De facto, o que
está em causa é o perigo de viciação de ideias e sobretudo da resposta a estas
questões:
- E se o presidente não se tem recandidatado? Como seria? (é
claro que provavelmente teria avisado antes e/ou teria preparado um sucessor e,
cá para nós, nos meandros das sombras do Rio Ave já se saberia e alguém já se
teria preparado) Mas e se nada disto tivesse acontecido? E se aparecesse um
único candidato, ao qual não reconhecêssemos valor?
- E se fossem candidatos duas pessoas "novas" sem
histórico de trabalho realizado na presidência, iríamos, em 14 dias, ficar
esclarecidos sobre que posição tomar?
Temos que evoluir em todas as vertentes.
Se tivesse aparecido um outro candidato, seria nossa missão,
acredito eu, realizar uma escolha (A ou B). Poderíamos usar o voto em branco
caso fosse francamente evidente que não seriam boas soluções. Mas seríamos
chamados a escolher.
Assim a lógica de voto poderá ser alterada, pois somos tentados a
cair numa lógica de Sim ou Não.
Mais uma vez, ressalvo que a existência de apenas um candidato,
promove um afastamento do sócio, que, de forma errada, pode sentir o seu papel
diminuído.
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