Publicação em destaque

SE É RIOAVISTA OU VILACONDENSE.. PREENCHA ESTE QUESTIONÁRIO

Link do inquérito: https://forms.gle/fDcKA4DHSAqZSLkk8   Faz parte de um Plano de Markting para o Rio Ave FC que está a ser realizado por ...

25 novembro 2013

Rio Ave 0 - 2 Estoril - Qual factor casa qual quê!

  O Rio Ave tem um problema que vai muito mais além do "factor casa". 
  Em complemento a isto ainda acrescento:
- 13º melhor ataque (até o Paços, penúltimo tem mais um Golo) - da 1ª à 2ª jornada 5 Golos, da 3ª à 10ª 2 Golos e 1 autogolo.
- Porém 4ª melhor defesa (é o que nos safa, mas ainda não vimos um 0-0 num jogo do Rio Ave).
- Dizem os resultados na liga que ou marcamos ou perdemos o jogo.

  Ontem assistimos a mais um desastre em Vila do Conde.
  Deste eu não estava à espera. Sabia que o adversário era difícil e por isso a derrota não me admirava, o que me admira e revolta é a maneira como perdemos. Como é que Nuno conseguiu, para além de dar, 45 minutos de avanço ao Estoril, ainda dar um Golo? Quando se pede a Nuno algum rasgo ele dá mais oportunidades aos mesmos.
Devia dar oportunidades a outros jogadores, falo de Nuno Lopes mais avançado e de Luís Gustavo claro.
Até se admite que o mister invente, mas reinventar com Del Valle é que não. Del Valle só serve para jogar como segundo avançado num sistema de dois avançados ou em contra ataque com um resultado confortável.  
  Não sei o que se passou na cabeça de Nuno, mas este foi o seu onze, sem o jogador que marcou dois Golos em Barcelos e que não consta no boletim clínico (bom prémio para Roderick)
Del Valle substituído por Diego Lopes aos 55 minutos
Hassan substituído por Joeano aos 72 minutos
Wakaso substituído por Sandro Lima aos 78 minutos

  Nuno teve que sofrer um Golo para perceber que o Estoril estava por cima? O penalti não assinalado não lhe bastou? os últimos 10/15 minutos da primeira parte do Estoril não lhe disseram nada?
  Não há muito para dizer sobre uma coisa que está à vista de todos. O Rio Ave está a jogar um futebol atractivo por vezes, mas completamente inconsequente.
  O mais grave é a equipa estar a perder e não ter um plano B:
- Continuar a sair com a bola nos centrais? Ok é a identidade da equipa, não vamos jogar a toa, mas isso só pode ser desculpa se até conseguíssemos criar perigo. A verdade é que até lá tínhamos perdido muitas bolas no meio campo e muitas bolas continuamos a perder.
- Quando queremos colocar 2 avançados para pressionar o adversário acabamos sempre a correr mais para trás do que a criar perigo. Foi assim ontem e com o Nacional principalmente. O único resultado negativo que conseguimos recuperar foi o do Sporting e sempre em 4-2-3-1.
Claro que não dá para jogar com dois avançados, mais dois alas, ainda Diego Lopes e querer que Tarantini segure o meio campo. Vamo-nos expor e principalmente deixar uma equipa de cansados a correr atrás de um resultado negativo. Ontem pedia-se um meio campo com Tarantini e Gustavo.


  O primeiro lance de perigo da equipa do Rio Ave aparece logo após Braga passar para esquerda. Não resulta porque Ukra falha e porque Hassan teve que ir fazer o passe que devia ser Diego a fazer e depois não podia estar na área. Jogamos com 3 médios e mesmo assim tem que ser a única referência atacante a baixar.
  O segundo é com Diego Lopes a falhar mais uma vez a recarga. Mais uma vez. Se há treino específico para o físico como é que não há para o técnico? Dá para colocar o jogador a treinar uma semana o remate e a recarga? Já alguém viu no aquecimento do Rio Ave os remates que os jogadores falham só com Salin pela frente?
  Hassan começa a aquecer e a aparecer e Nuno tira-o do campo. Aquela hora o Rio Ave já tinha virado o jogo. Realmente o Rio Ave produz, não produziu menos que o Estoril, mas não marca (não marca em casa como não marca fora)
  Em 4-4-2 um Golo sofrido e um lance de perigo do mesmo de sempre, Tarantini (o médio mais recuado)
  No total 5 oportunidades contra 4, como ganhamos em Braga perdemos em casa (frequentemente)
  Mão de Vilas Boas? Ok, fica registado o critério (é de quem nunca jogou à bola)
  O lance do penalti é o famoso canto em que o jogador do Estoril não só ficou a apertar a chuteira, como ninguém queria bater aquele canto. Muito bem o árbitro ao dar um minuto para a marcação do canto e ao nem sequer dar compensação no final.

Nota:
Com o resumo até fiquei admirado. Afinal a equipa produz, pouco por vezes, mas o suficiente para vencer o adversário. Ainda assim tem que produzir muito mais.

Sem comentários: