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23 novembro 2020

Monção 1 x 2 Rio Ave - Lá nos safamos no batatal

    O jogo foi tão pobre (tendo em conta o adversário) que eu vou concentrar-me em culpar o campo, uma vez que se exige muito mais da equipa.
 
    O relvado até parecia menos mal, mas deteriorou-se muito com o jogo, que indicia que não estaria muito bom de pisar ou fazer circular o esférico.
    Confesso que sou um defensor da "velha Taça de Portugal" onde o fator SORTE influencia muito o sucesso na competição.
    A Taça de Portugal é uma competição Nacional e Global, onde os milionários portugueses defrontam os jogadores trabalhadores das distritais. As condições dos terrenos de jogo, dos estádios, o fator casa, etc. podem e devem ser uma ajuda ao equilíbrio de forças.
    Eu acho que a beleza da Taça e o sonho da Taça são as vitórias dos pequeninos (todavia, em Portugal, continua-se a proteger os três estarolinhas, para ver se eles ganham alguma coisa e não ficam todos chateados uns com os outros).
 
    Contudo, com o passar do tempo, o campo foi sendo muito mais arado do que pisado e acabou um batatal em tons de verde. Aposto que aquele campo apresentado no final do encontro nunca teria aprovação para ir a jogo.
    Aparentemente, com receio das lesões e segundo a comunicação social, o Rio Ave (meio contrariado) preferiu o mal menor do mau relvado natural à alternativa que existia, em sintético. Sou da opinião de que se a FPF quer manter este nível de encontros terá que ajudar estes clubes (financeiramente) a encontrar um recinto mais adequado.
 
    Se não me falham as medidas o campo também era qualquer coisa mais pequeno, com menos uns 3 metros em cada comprimento. Não posso aferir a real interferência no estilo de jogo da equipa, mas também terá alguma, ainda que pequena.
    Quanto à partida, o desnível é tão grande e as condições de jogo tão próprias, que não podemos retirar grandes conclusões.
    Os pontos positivos:
    Gabriel rendeu - jogou pela DIREITA e fez bom uso da sua arma (corre muito). No meu ver falta-lhe clarividência na tomada de decisão, o que salta à vista no nível Rio Ave, onde os espaços são mais pequenos e o tempo para pensar é mais curto. Para render na nossa equipa deve estar em zonas confortáveis, com tarefas simples. Foi assim que fez estragos ontem e na Bósnia.
 
    Meshino é craque na relação com a bola e tem um bom sentido de baliza. Se conseguir melhorar a sua relação com a equipa e os tempos de soltar a bola, será uma peça muito importante. Já tem dois Golos e mostra que não precisa de muito para marcar. Aquelas incursões do flanco esquerdo para o centro são muito interessantes - falta-lhe gerir melhor a oportunidade, para não se tornar um jogador previsível.
 
    Geraldes é Geraldes. Ele não está no Sporting por aquilo que faz bem ser fraco. O seu problema é aquilo que faz mal. Tem que se moderar para passar a ser um jogador positivo e de confiança. Aquilo que sentimos quando o Geraldes pega na bola é uma sensação de desconfiança grande (será o bom ou o mau?). Há vezes em que complica tanto que até engana os colegas, mas também há lances em que consegue colocar a equipa na cara do Golo.
 
    Estreou-se Costinha - Mister Carvalhal! Era assim tão arriscado colocar este talento a jogar frente ao Condeixa, o Alverca e o Marinhense? A grande pecha do seu reinado

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